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"Conduzamos a nossa mensagem de paz e amor a quantos nos partilhem a estrada do dia-a-dia." - Bezerra de Menezes

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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

O TRABALHADOR DIVINO

“Ele tem a pá na sua mão; limpará a sua eira a ajutará o trigo no seu celeiro, mas queimará a palha com o fogo que nunca se apaga.”  —  João Batista (Lucas, 3:17) 

Apóstolos  e seguidores do Cristo, desde as  organizações primitivas do  movimento evangélico, designaram­-no através de nomes diversos.

Jesus foi chamado o Mestre, o Pastor, o Messias, o Salvador, o Príncipe da  Paz; todos esses títulos são justos e veneráveis; entretanto, não podemos esquecer,  ao lado dessas evocações sublimes, aquela inesperada apresentação do Batista. O  Precursor designa-­o por trabalhador atento que tem a pá nas mãos, que limpará o  chão duro e inculto, que recolherá o trigo na ocasião adequada e que purificará os  detritos com a chama da justiça e do amor que nunca se apaga.

Interessante notar que João não apresenta o Senhor empunhando leis, cheio  de  ordenações  e  pergaminhos,  nem  se  refere  a  Ele,  de  acordo  com  as  velhas  tradições  judaicas, que aguardavam o Divino Mensageiro num carro de glórias  magnificentes.  Refere­-se ao  trabalhador  abnegado  e  otimista.  A  pá rústica não  descansa ao seu lado, mas permanece vigilante em suas mãos e em seu espírito reina  a esperança de limpar a terra que lhe foi confiada às salvadoras diretrizes.  Todos vós que viveis empenhados nos serviços terrestres, por uma era melhor,  mantende aceso no coração o devotamento à causa do Evangelho do Cristo. Não nos  cerceiem dificuldades ou ingratidões. Desdobremos nossas atividades sob o precioso  estímulo da fé, porque conosco vai à frente, abençoando-­nos a humilde cooperação,  aquele trabalhador divino que limpará a eira do mundo.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Pão Nosso'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

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