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"Conduzamos a nossa mensagem de paz e amor a quantos nos partilhem a estrada do dia-a-dia." - Bezerra de Menezes

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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

OBRA INDIVIDUAL

“Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma e cobrirá uma multidão de pecados.” —  (Tiago, 5:20)

Quando um homem comete uma ação má, os reflexos dela perduram, por  muito tempo, na atmosfera espiritual em que ele vive. 

A criatura ignorante que a observa se faz pior. 

Os olhos menos benevolentes que a vêem se tornam mais duros. 

O homem quase retificado que a identifica estaciona e desanima. 

O missionário do bem que a surpreende encontra mais dificuldades para socorrer os outros. 

Em derredor de um gesto descaridoso, congregam­-se a indisciplina, o  despeito, a revolta e a vingança, associando-­se em operações mentais malignas e destrutivas. 

Uma boa ação, contudo, edifica e ilumina sempre. 

A criatura ignorante que a observa aprende a elevar­-se. 

Os olhos menos benevolentes que a vêem recebem nova claridade para a vida íntima. 

O homem quase retificado que a identifica adquire mais fortaleza para restaurar­-se. 

O missionário do bem que a surpreende nela se exalta, a benefício do seu  apostolado de luz. 

Em torno da manifestação cristã enlaçam­-se a gratidão, a alegria, a esperança e o otimismo, organizando criações mentais iluminativas e santificantes. 

Se desejas, portanto, propagar o espírito sublime do Cristianismo, atende à obra individual com Jesus.

 Afasta os corações amados do campo escuro do erro, através de teus atos que constituem lições vivas do amor edificante. 

Recorda­-te de que pela conversão verdadeira e substancial de um só espírito  ao Infinito Bem, escuras multidões de males poderão desaparecer para sempre.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Vinha de Luz'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

domingo, 16 de setembro de 2018

O CAMINHO

“Eu sou o caminho...”  Jesus (João, 14:6) 

Há muita gente acreditando, ainda, na Terra, que o Cristianismo seja uma panacéia como tantas para a salvação das almas. 

Para essa casta de crentes, a vida humana é um processo de gozar o possível no corpo de carne, reservando­-se a luz da fé para as ocasiões de sofrimento  irremediável. 

Há decadência na carne? Procura­-se o aconchego dos templos. 

Veio a morte de pessoas amadas? Ouve­-se uma ou  outra pregação  que auxilie a descida de lágrimas momentâneas. 

Há desastres? Dobram-­se os joelhos, por alguns minutos, e aguarda­-se a intervenção celeste. 

Usa-se a oração, em momentos excepcionais, à maneira de pomada miraculosa, somente aconselhável à pele, em ocasiões de ferimento grave. 

A maioria dos estudantes do Evangelho parecem esquecer que o Senhor se nos revelou como sendo o caminho... 

Não se compreende estrada sem proveito. 

Abraçar o Cristianismo é avançar para a vida melhor. 

Aceitar a tutela de Jesus e marchar, em companhia d’Ele, é aprender  sempre e servir diariamente, com renovação incessante para o bem infinito, porque o  trabalho construtivo, em todos os momentos da vida, é a jornada sublime da alma, no rumo do conhecimento e da virtude, da experiência e da elevação. 

Zonas sem estradas que lhes intensifiquem o serviço e o  transporte são  regiões de economia paralítica. 

Cristãos que não aproveitam o caminho do Senhor para alcançarem a legítima prosperidade espiritual são criaturas voluntariamente condenadas à estagnação.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Vinha de Luz'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

sábado, 15 de setembro de 2018

AOS DISCÍPULOS

“Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.”  —  Paulo (I Coríntios, 1:23) 

A  vida  moderna,  com  suas  realidades  brilhantes,  vai  ensinando  às  comunidades  religiosas  do  Cristianismo  que  pregar  é  revelar  a  grandeza  dos  princípios de Jesus nas próprias ações diárias.

O homem que se internou pelo território estranho dos discursos, sem atos  correspondentes à elevação da palavra, expõe­-se, cada vez mais, ao ridículo e à  negação.  

Há muitos séculos prevalece o movimento de filosofias utilitaristas.  

E, ainda agora, não escasseiam orientadores que cogitam da construção de  palácios  egoísticos  à  base  do  magnetismo  pessoal  e  psicólogos  que  ensinam  publicamente a sutil exploração das massas.  

É nesse quadro obscuro do desenvolvimento intelectual da Terra que os  aprendizes do Cristo são expoentes da filosofia edificante da renúncia e da bondade,  revelando em suas obras isoladas a experiência divina d’Aquele que preferiu a  crucificação ao pacto com o mal.

Novos discípulos, por isso, vão surgindo, além do sacerdócio organizado.  Irmãos  dos  sofredores,  dos  simples,  dos  necessitados,  os  espiritistas  cristãos  encontram obstáculos terríveis na cultura intoxicada do século e no espírito utilitário  das idéias comodistas.  

Há quase dois mil anos, Paulo de Tarso aludia ao escândalo que a atitude  dos  aprendizes  espalhava  entre  os  judeus  e  à  falsa  impressão  de  loucura  que  despertava nos ânimos dos gregos.  

Os tempos de agora são aqueles mesmos que Jesus declarava chegados ao  Planeta; e os judeus e gregos, atualizados hoje nos negocistas desonestos e nos  intelectuais vaidosos, prosseguem na mesma posição do início. Entre eles surge o  continuador do Mestre, transmitindo­-lhe o ensinamento com o verbo santificado  pelas ações testemunhais.  

Aparecem dificuldades, sarcasmos e conflitos.  

O aprendiz fiel, porém, não se atemoriza.  

O comercialismo da avareza permanecerá com o escândalo e a instrução  envenenada demorar-se­-á com os desequilíbrios que lhe são inerentes. Ele, contudo,  seguirá adiante, amando, exemplificando e educando com o Libertador imortal.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Vinha de Luz'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

O TRABALHADOR DIVINO

“Ele tem a pá na sua mão; limpará a sua eira a ajutará o trigo no seu celeiro, mas queimará a palha com o fogo que nunca se apaga.”  —  João Batista (Lucas, 3:17) 

Apóstolos  e seguidores do Cristo, desde as  organizações primitivas do  movimento evangélico, designaram­-no através de nomes diversos.

Jesus foi chamado o Mestre, o Pastor, o Messias, o Salvador, o Príncipe da  Paz; todos esses títulos são justos e veneráveis; entretanto, não podemos esquecer,  ao lado dessas evocações sublimes, aquela inesperada apresentação do Batista. O  Precursor designa-­o por trabalhador atento que tem a pá nas mãos, que limpará o  chão duro e inculto, que recolherá o trigo na ocasião adequada e que purificará os  detritos com a chama da justiça e do amor que nunca se apaga.

Interessante notar que João não apresenta o Senhor empunhando leis, cheio  de  ordenações  e  pergaminhos,  nem  se  refere  a  Ele,  de  acordo  com  as  velhas  tradições  judaicas, que aguardavam o Divino Mensageiro num carro de glórias  magnificentes.  Refere­-se ao  trabalhador  abnegado  e  otimista.  A  pá rústica não  descansa ao seu lado, mas permanece vigilante em suas mãos e em seu espírito reina  a esperança de limpar a terra que lhe foi confiada às salvadoras diretrizes.  Todos vós que viveis empenhados nos serviços terrestres, por uma era melhor,  mantende aceso no coração o devotamento à causa do Evangelho do Cristo. Não nos  cerceiem dificuldades ou ingratidões. Desdobremos nossas atividades sob o precioso  estímulo da fé, porque conosco vai à frente, abençoando-­nos a humilde cooperação,  aquele trabalhador divino que limpará a eira do mundo.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Pão Nosso'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

sábado, 1 de setembro de 2018

CONFORME O AMOR

“Mas, se por causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não destruas por causa da tua comida aquele por quem o Cristo morreu.”  Paulo (Romanos, 14:15)

Preconceitos dogmáticos fazem vítimas, em todos os tempos, e os herdeiros  do Cristianismo não faltaram nesse concerto de incompreensão.

Ainda  hoje,  os  processos  sectários,  embora  menos  rigorosos  nas  manifestações, continuam ferindo corações e menosprezando  sentimentos.

Noutra época, os discípulos procedentes do Judaísmo provocavam violentos  atritos,  em  face  das  tradições  referentes  à  comida  impura;  agora não  temos  o  problema  das  carnes  sacrificadas  no  Templo;  entretanto,  novos  formalismos  religiosos substituíram os velhos motivos de polêmica e discordância.

Há sacerdotes que só se sentem missionários em celebrando os ofícios que  lhes competem e crentes que não entendem a meditação e o serviço espiritualizante  senão em horas domingueiras, com a prece em exclusiva atitude corporal. 

O discípulo que já conseguiu sobrepor­se a semelhantes barreiras deve  cooperar em silêncio para estender os benefícios de sua vitória.

Constituiria absurdo transpor o obstáculo e continuar, deliberadamente, nas  demonstrações puramente convencionalistas, mas seria também ausência de caridade  atirar  impropérios  aos  pobres  irmãos  que  ainda  se  encontram  em  angustiosos  conflitos mentais por encontrarem a si mesmo, dentro da idéia augusta de Deus.  Quando reparares algum amigo prisioneiro dessas ilusões, recorda que o Mestre foi  igualmente à cruz por causa dele. Situa a bondade à frente da análise e a tua  observação será construtiva e santificante. Toda vez que houver compreensão no  cântaro de tua alma, encontrarás infinitos recursos para auxiliar, amar e servir. 

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Pão Nosso'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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