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"Conduzamos a nossa mensagem de paz e amor a quantos nos partilhem a estrada do dia-a-dia." - Bezerra de Menezes

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sábado, 15 de setembro de 2018

AOS DISCÍPULOS

“Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.”  —  Paulo (I Coríntios, 1:23) 

A  vida  moderna,  com  suas  realidades  brilhantes,  vai  ensinando  às  comunidades  religiosas  do  Cristianismo  que  pregar  é  revelar  a  grandeza  dos  princípios de Jesus nas próprias ações diárias.

O homem que se internou pelo território estranho dos discursos, sem atos  correspondentes à elevação da palavra, expõe­-se, cada vez mais, ao ridículo e à  negação.  

Há muitos séculos prevalece o movimento de filosofias utilitaristas.  

E, ainda agora, não escasseiam orientadores que cogitam da construção de  palácios  egoísticos  à  base  do  magnetismo  pessoal  e  psicólogos  que  ensinam  publicamente a sutil exploração das massas.  

É nesse quadro obscuro do desenvolvimento intelectual da Terra que os  aprendizes do Cristo são expoentes da filosofia edificante da renúncia e da bondade,  revelando em suas obras isoladas a experiência divina d’Aquele que preferiu a  crucificação ao pacto com o mal.

Novos discípulos, por isso, vão surgindo, além do sacerdócio organizado.  Irmãos  dos  sofredores,  dos  simples,  dos  necessitados,  os  espiritistas  cristãos  encontram obstáculos terríveis na cultura intoxicada do século e no espírito utilitário  das idéias comodistas.  

Há quase dois mil anos, Paulo de Tarso aludia ao escândalo que a atitude  dos  aprendizes  espalhava  entre  os  judeus  e  à  falsa  impressão  de  loucura  que  despertava nos ânimos dos gregos.  

Os tempos de agora são aqueles mesmos que Jesus declarava chegados ao  Planeta; e os judeus e gregos, atualizados hoje nos negocistas desonestos e nos  intelectuais vaidosos, prosseguem na mesma posição do início. Entre eles surge o  continuador do Mestre, transmitindo­-lhe o ensinamento com o verbo santificado  pelas ações testemunhais.  

Aparecem dificuldades, sarcasmos e conflitos.  

O aprendiz fiel, porém, não se atemoriza.  

O comercialismo da avareza permanecerá com o escândalo e a instrução  envenenada demorar-se­-á com os desequilíbrios que lhe são inerentes. Ele, contudo,  seguirá adiante, amando, exemplificando e educando com o Libertador imortal.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Vinha de Luz'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

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