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"Conduzamos a nossa mensagem de paz e amor a quantos nos partilhem a estrada do dia-a-dia." - Bezerra de Menezes

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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

DIREITO SAGRADO

“ Porque e vós foi concedido, em relação ao Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele.”  Paulo (Filipenses, 1:29) 

Cooperar  pessoalmente  com  os  administradores  humanos,  em  sentido  direto,  sempre  constitui  objeto  da  ambição  dos  servidores  dessa  ou  daquela  organização terrestre.

Ato invariável de confiança, a partilha da responsabilidade, entre o superior  que sabe determinar e fazer justiça e o subordinado que sabe servir, institui a base de  harmonia para a ação diária, realização essa que todas as instituições procuram  atingir. Muitos discípulos do Cristianismo parecem ignorar que, em relação a Jesus,  a reciprocidade é a mesma, elevada ao grau máximo, no terreno da fidelidade e da  compreensão.

Mais  entendimento  do  programa  divino  significa  maior  expressão  de  testemunho individual nos serviços do Mestre.

Competência dilatada– deveres crescidos.

Mais luz–mais visão. 

Muitos  homens,  naturalmente  aproveitáveis  em  certas  características  intelectuais, mas ainda enfermos da mente, desejariam aceitar o Salvador e crer  n’Ele, mas não conseguem, de pronto, semelhante edificação íntima. Em vista da  ignorância que não removem e dos caprichos que acariciam, falta­-lhes a integração  no direito de sentir as verdades de Jesus, o que somente conseguirão quando se  reajustem, o que se faz indispensável.

Todavia, o discípulo admitido aos benefícios da crença, foi considerado  digno de conviver espiritualmente com o Mestre.

Entre ele e o Senhor já existe a partilha da confiança e da responsabilidade.

Contudo,  enquanto  perseveram  as  alegrias  de  Belém  e  as  glórias  de  Cafarnaum, o trabalho da fé se desdobra maravilhoso, mas, em sobrevindo a divisão  das angústias da cruz, muitos aprendizes fogem receando o sofrimento e revelando­-se indignos da escolha. Os que assim procedem, categorizam­-se à conta de loucos,  porquanto,  subtrair­-se  à  colaboração  com  o  Cristo,  é  menosprezar  um  direito  sagrado.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Pão Nosso'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

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