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"Conduzamos a nossa mensagem de paz e amor a quantos nos partilhem a estrada do dia-a-dia." - Bezerra de Menezes

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domingo, 26 de fevereiro de 2017

NÃO É DE TODOS

 

Dirigindo-se aos irmãos de Tessalônica, o apóstolo dos gentios rogou-lhes concurso em favor dos trabalhos evangélicos, para que o serviço do Senhor estivesse isento dos homens maus e dissolutos, justificando apelo com a declaração de que a fé não é de todos.

Através das palavras de Paulo, percebe-se-lhe a certeza de que as criaturas perversas se aproximariam dos núcleos de trabalho cristianizante, que a malícia delas poderia causar-lhes prejuízos e que era necessário mobilizar os recursos do espírito contra semelhante influência.

O grande convertido, em poucas palavras, gravou advertência de valor infinito, porque, em verdade, a cor religiosa caracterizará a vestimenta exterior de comunidades inteiras, mas a fé será patrimônio somente daqueles que trabalham sem medir sacrifícios, por instalá-la no santuário do próprio mundo íntimo. A rotulagem de cristianismo será exibida por qualquer pessoa; todavia, a fé cristã revelar-se-á pura, incondicional e sublime em raros corações.

Muita gente deseja assenhorear-se dela, como se fora mera letra de câmbio, enquanto que inúmeros aprendizes do Evangelho a invocam, precipitados, qual se fora borboleta erradia. Esquecem-se, porém, de que se as necessidades materiais do corpo reclamam esforço pessoal diário, as necessidades essenciais do espírito nunca serão solucionadas pela expectação inoperante.

Admitir a verdade, procurá-la e acreditar nela são atitudes para todos; contudo, reter a fé viva constitui a realização divina dos que trabalharam, porfiaram e sofreram pela adquirir.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Pão Nosso'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

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