Há muita gente acreditando, ainda, na Terra, que o Cristianismo seja uma
panacéia como tantas para a salvação das almas.
Para essa casta de crentes, a vida humana é um processo de gozar o possível
no corpo de carne, reservando-se a luz da fé para as ocasiões de sofrimento
irremediável.
Há decadência na carne? Procura-se o aconchego dos templos.
Veio a morte de pessoas amadas? Ouve-se uma ou outra pregação que
auxilie a descida de lágrimas momentâneas.
Há desastres? Dobram-se os joelhos, por alguns minutos, e aguarda-se a
intervenção celeste.
Usa-se a oração, em momentos excepcionais, à maneira de pomada
miraculosa, somente aconselhável à pele, em ocasiões de ferimento grave.
A maioria dos estudantes do Evangelho parecem esquecer que o Senhor se
nos revelou como sendo o caminho...
Não se compreende estrada sem proveito.
Abraçar o Cristianismo é avançar para a vida melhor.
Aceitar a tutela de Jesus e marchar, em companhia d’Ele, é aprender
sempre e servir diariamente, com renovação incessante para o bem infinito, porque o
trabalho construtivo, em todos os momentos da vida, é a jornada sublime da alma, no rumo do conhecimento e da virtude, da experiência e da elevação.
Zonas sem estradas que lhes intensifiquem o serviço e o transporte são
regiões de economia paralítica.
Cristãos que não aproveitam o caminho do Senhor para alcançarem a
legítima prosperidade espiritual são criaturas voluntariamente condenadas à
estagnação.
Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Vinha de Luz'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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